Constituída de 10 Grupos Escoteiros no Rio Grande do Sul, a modalidade do mar reuniu-se no Congresso Regional Escoteiro, aproveitando o momento para avaliar as atividades realizadas em 2016 e projetar as atividades de 2017. Nos últimos anos, a modalidade vem sofrendo com o afastamento dos Grupos. Uma das causas para isso elencada pelos participantes é a distância geográfica entre eles.
No evento estiveram presentes 60% dos Grupos modalidade, sendo eles de Rio Grande, Caxias do Sul, Porto Alegre e Tramandaí. Isso torna o Congresso uma oportunidade única, já que não é sempre que os grupos conseguem se reunir no mesmo evento. Além disso, os Grupos da modalidade no Rio Grande do Sul estão resgatando atividades que se fazia no passado, em parceria com outros grupos, visto que a modalidade representa atualmente um número bem menor do que a totalidade de escoteiros no Rio Grande do Sul.
A nível nacional, a modalidade teve um crescimento de 30% no ano passado e a mesma vem crescendo, muito disto deve-se pelo comprometimento dos voluntários que buscam fazer atividades mais atraentes para jovens, o que faz com que os jovens queiram participar mais e continuar no Movimento.
Na modalidade, existem os Velhos Lobos do Mar, um grupo de escotistas composto de adultos de diferentes idades, onde há a troca de experiência muito importante para a continuidade das atividades. A qualificação dos escotistas do mar é também questão de segurança nos Grupos da modalidade, sempre buscando por adultos que tenham conhecimento e experiência nas técnicas de marinheiro.
“O escoteiro do mar tem a formação básica que todo escoteiro tem, toda a técnica escoteira, de acampamento, de atividades, dos nós, pioneirias, especialidades, sempre voltado para a ênfase da mentalidade marítima, ou seja, tudo que a gente faz, a gente vai pensando como seria realizada a atividade se fosse uma atividade embarcada, uma situação ribeirinha, na beira da praia. Então a gente procura fazer toda a atividade que o escoteiro faz, desde o acampamento com comida mateira, ou uma boa ação coletiva, ou uma atividade na sociedade, a gente busca fazer com comunidade ribeirinha, com comunidade que tenha ligação com a vida marinheira. Nosso grande diferencial é apenas esse, e um pouco também na técnica", explica Marcelo Teixeira, Coordenador Regional da Modalidade do Mar.
Foto: Pedro Hoffmann
Texto: Nathalia Kerkhoven
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