Devido ao agravamento da epidemia de dengue no estado, e considerando que o município de Santa Rosa está dentro de uma área endêmica, reforçamos aos nossos associados alguns cuidados preventivos para assegurar um evento saudável e de sucesso.
O uso de repelentes é uma forma efetiva de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikunguny. Para um bom efeito protetor, é necessário o uso adequado desses produtos. Lembre-se de aplicar nas áreas da pele que estiverem expostas e/ou sobre a roupa, sendo indicado o uso de repelente na forma de spray.
Os repelentes não devem ser aplicados próximo da região dos olhos e da boca. Não adianta aplicar ou vaporizar grande quantidade do produto, pois isto não irá garantir maior ação de repelência. Não use repelentes sobre cortes, feridas, pele inflamada ou irritada. Também não permita que crianças apliquem ou vaporizem o produto em si mesmas, elas sempre precisam da ajuda de um adulto.
Produtos para uso no ambiente
Os produtos mais utilizados para uso no ambiente são inseticidas e repelentes. Os inseticidas são indicados para matar os mosquitos adultos. Encontrados principalmente em spray e aerossol, eles possuem substâncias ativas que matam os mosquitos, além de solubilizantes e conservantes. Os repelentes, por sua vez, apenas afastam os mosquitos do ambiente. Eles são comercializados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos.
Inseticidas e repelentes devem ter a substância ativa e os componentes complementares (solubilizantes e conservantes) aprovados pela Anvisa.
Os repelentes em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias. Podem ser colocados em qualquer ambiente da casa, desde que estejam, no mínimo, a dois metros de distância das pessoas.
Os equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz, e também plantas e sementes que funcionariam como atrativos para os mosquitos ou equipamentos com outras tecnologias, não são considerados saneantes junto à Anvisa.
Os inseticidas chamados “naturais”, à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia. Ou seja, as velas, os odorizantes de ambientes e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Anvisa.
O óleo de neem, que possui a substância azadiractina, é aprovado pela Anvisa para uso em inseticidas, mas o produto deve estar registrado.
No retorno à sua cidade
É importante que as pessoas que viajaram para locais com transmissão viral (transmissão do vírus) procurem imediatamente seu médico caso apresentem os sintomas das doenças.
Se o médico suspeitar de uma dessas doenças, ele deverá notificar à vigilância epidemiológica do município. Essa informação é fundamental para que se tenha o controle da transmissão da dengue.
Referências
2) https://site.cff.org.br/noticia/noticias-do-cff/01/03/2024/orientacoes-sobre-o-uso-de-repelentes#
Documento preparado pelo escotista Dimas Kliemann, médico infectologista.
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