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Equidade de gênero foi pauta da última Conversa Temática


Com o intuito de proporcionar um espaço de diálogo aberto, acolhedor e respeitoso a Equipe Regional de Diversidade vem realizando desde o início do ano Conversas Temáticas, sempre focadas em assuntos relacionados a questões de gênero, LGBT ou raciais. No dia 08 de outubro o debate foi sobre Equidade de Gênero*, contando com a presença de dois especialistas para mediação. Realizada no Escritório Regional, a Conversa teve quase 30 participantes entre seniores, pioneiros e voluntários.

O Brasil é o quinto país no ranking** de feminicídio, que é o assassinato de mulheres motivado por conta do gênero, no mundo. Além deste, vários outros dados foram apresentados pelos advogados*** Laura Gigante Albuquerque e Leonardo Geliski, ambos especialistas em questões de gênero. Depois de um momento de contextualização sobre questões que envolvem as diferenças entre homens e mulheres, os jovens e adultos presentes participaram ativamente da conversa, trazendo depoimentos e reflexões para contribuir com o momento. “Acredito muito na educação e no diálogo como forma de abertura e enfrentamento dos problemas da sociedade” comentou Laura, que ficou admirada com a iniciativa da equipe em propor debates como este.

Entre os tópicos abordados estavam também outras diferenças que não estão relacionadas apenas a questões de gêneros, marcadas por privilégios existentes na sociedade e que no geral não são amplamente discutidos, visto que poucos têm a consciência destas distinções. Para exemplificar esses privilégios foi exibido um vídeo retratando um exercício prático sobre o assunto.

*Você sabe a diferença entre igualdade e equidade de gênero?

A imagem ao lado exemplifica com bastante clareza: enquanto igualdade se refere a situações idênticas e equivalentes para todos os envolvidos, equidade está mais relacionada à justiça, imparcialidade e condições que permitam a equivalência. Na primeira parte da imagem todos ganham a mesma quantidade de caixas, porém não conseguem alcançar o mesmo objetivo por privilégios que antecedem o que foi ofertado (neste caso a altura). Já na segunda parte todos recebem o que necessitam para que ao final tenham as mesmas condições e atinjam o mesmo nível.

**Segundo Organização Mundial de Saúde.

***Veja currículo dos especialistas: Laura é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais e especialista em Ciências Penais pela PUCRS. Atuou como advogada voluntária para mulheres em situação de vulnerabilidade (GRITAM/SAJU) e como moderadora do Grupo de Estudos em Direito e Gênero (ESA-OAB/RS).

Leonardo é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas pela UFRGS. Graduado em Políticas Públicas pela UFRGS e em Direito pela UniRitter. Atuou como advogado voluntário do grupo G8-Generalizando: Direitos Sexuais e de Gênero do Serviço de Assessoria Jurídica Universitária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (G8/SAJU/UFRGS) no período de 2015 a 2016. Membro do Núcleo de Pesquisa em Desenvolvimento, Direitos, Instituições e Políticas Públicas (NEDIPP/UFRGS). Atuou como assistente de pesquisa no Observatório de Políticas Sociais do Estado do RS, através do Grupo de Trabalho de Avaliação de Políticas Públicas do Centro de Estudos Internacionais sobre Governo-CEGOV.

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